quinta-feira, 17 de julho de 2008

LETARGIAS

As reviravoltas da vida levam-nos a experimentar todos os dias novas sensações de "quente" e de "Frio". A janela de um autocarro é um optimo posto de observação da vida atarefada das formiguinhas portuguesas. Estatutos aparte, porque deste "posto" todos são iguais, seja de ganga ou fato, pergunto-me o que esconde cada olhar, cada cara. Pela minha vastissima inexperiencia da vida em sociedade, sei que existe mais devassidão e falta de pudor do que as faces lavadas com o sabão do capitalismo à primeira deixam transparecer.

Na verdade, eu não gosto muito de pessoas, acho-as despreziveis, cheias de agendas privadas, sem os velhos costumes, sem uma moralidade e principalmente desprovidas de qualquer tipo de civismo, ou coisa que o valha.

Por outro lado, tenho encontrado algumas pessoas que me arrancam facilmente sorrisos da boca, sem qualquer esforço. Isso diz-me que a humanidade ainda tem (alguma, pouca) esperança. Regozijo-me quando encontro pessoas com aquele certo brilho nos olhos, aquela magia da alegria de viver, que por detrás dos meus oculos escuros, ja é um pouco dificil de encontrar.

Tenho para mim que a sociedade alimenta-se de sangue humano, enquanto que em vez disso, deveria ser um dever do grupo social fazer transfusões aos pobres de espirito. Isto não é comunismo, é apenas contágio social. Na verdade não gosto de comunistas, porque os que há ... são maus e Marx ja se foi à muito tempo!!!

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